Sexo, mesmo quando é ruim, ainda é muito bom...
Ele é lindo, interessante e beija bem - mas perde todos os pontos quando o sexo começa. Saiba o que fazer sobre isso (e quando não há nada a fazer)
Se ele for muito meloso e isto a incomoda, demonstre que não é isso que faz você sentir segurança na relação
"Sexo, mesmo quando é ruim, ainda é muito bom." A famosa frase do cineasta Woody Allen (que adora falar desse assunto) pode até fazer sentido para grande parte dos homens. Já para nós, mulheres, sexo ruim é simplesmente ruim. Eles conseguem atingir o orgasmo até mesmo em uma relação sexual mecânica, sem clima e roteirizada - que repete a exata sequência de etapas das transas anteriores. São capazes de gozar indo direto ao ponto, descartando as preliminares, e (que deselegantes!) sem se preocupar se sua performance está agradando ou não.
Não tem jeito: para o sexo ficar bom, nesses casos, é preciso mostrar a eles outros caminhos. Pensamos em seis situações frequentes e reunimos dicas para contorná-las e trazer o clima de volta - quando o esforço for válido, é claro!
1. Ele não tem ritmo
O fenômeno britadeira (aqueles movimentos sequenciais, firmes e rápidos) não costuma ter relação com falta de interesse do cara em você. Na maioria das vezes, ele simplesmente não sabe como agradar a mulher. Para acalmar um homem-britadeira, você pode conduzir a mão dele ou ficar por cima durante a penetração e comandar os movimentos."
2. Ele é performático
"O homem que age assim deixa nítida a falta de envolvimento com a parceira e com a situação." Nessas horas, ela diz que o melhor é cair fora antes de você entrar (sozinha!) em uma relação.
3. Ele vai direto ao ponto
O homem se excita muito mais rápido do que a mulher (culpa de uma concentração de testosterona 90% maior). Para eles, as preliminares são mesmo uma etapa opcional. Ir direto ao ponto pode ser sinal de ansiedade, pouca experiência ou simplesmente de falta de consideração! "Em casos assim, nada impede que a mulher tome as rédeas e comece por conta própria os agrados no moço", diz a psicóloga Maria Claudia.
4. Ele fica meloso
Esse comportamento não é incomum em homens apaixonados. Se a atitude incomoda, demonstre que não é a fofurice no jeito de falar que faz você sentir segurança na relação. Como? Dando beijos efusivos quando ele se comporta do jeito que lhe agrada - e fazendo cara de paisagem quando ele faz voz de bebezinho.
5. Ele não sabe pedir
Ansiedade e inexperiência estão por trás dessa atitude. "Misturado também com um certo egoísmo por parte do homem", comenta Maria Claudia Lordello. "Assim ele acaba arruinando uma transa que poderia ser legal se tivesse mais carinho e paciência. "Se você acha que a relação vale a pena e não quiser simplesmente dizer tchau, vai ter de tocar no assunto.
6. Ele repete o roteiro
O cara pode estar com a cabeça ocupada com outros problemas e não ter energia para ser criativo na cama, por exemplo. E isso só será resolvido se você tomar a iniciativa de mudar a rotina. Interrompa-o quando ele for passar para o segundo "passo" do roteiro e proponha uma nova sequência. Se ele entrar na brincadeira, a questão está solucionada. Se não, é hora de conversar sobre a relação.
Justiça seja feita
Vamos ser realistas? Sexo é bom, sim, mas aquela sensação de ver fogos de artifício não acontece todo dia - depende da afinidade do casal, do clima do momento e da experiência de cada um. Para que o resultado seja bom, sua maneira de encarar o sexo e de se comportar na hora de transar é tão importante quanto a atitude do homem. "É bem mais fácil ficar decepcionada quando se tem um padrão romântico idealizado ou quando se acredita em um papel passivo da mulher na busca pelo prazer", diz a psicóloga Angélica Amigo.
Se algo não vai bem entre quatro paredes, o primeiro passo é refletir sobre o que você mesma poderia fazer para mudar. Às vezes rola sentar e conversar. Em outros casos é melhor deixar que o corpo "fale" sozinho na hora de propor as mudanças. Só não vale se enganar achando que sexo ruim não é algo tão ruim assim para a relação. "Sexo bom é tão importante quanto qualquer outro ponto de um relacionamento, seja ele a afinidade, o sentimento ou o respeito", completa a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
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